Em maio, o Brasil criou 148.992 novos empregos formais, conforme relatório do Novo Caged divulgado pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

De janeiro a maio, foram geradas mais de 1 milhão de vagas com carteira assinada, aumento de 2,3% no total de empregos formais, que já supera 48 milhões no país.

Setores com maior geração de empregos

Em maio, o mercado formal registrou 2.256.225 contratações e 2.107.233 desligamentos, resultando em saldo positivo para a criação de vagas.

O setor de serviços liderou a criação de novas vagas, com mais de 70 mil oportunidades, seguido pelo comércio, indústria, agropecuária e construção civil.

Minas Gerais e Sudeste em destaque na geração de empregos

São Paulo foi o estado com maior número de empregos criados em maio, seguido por Minas Gerais e Rio de Janeiro. O Acre destacou-se pelo maior crescimento proporcional, com alta de 1,24% no emprego formal.

Entre os estados, apenas o Rio Grande do Sul apresentou saldo negativo, com menos 115 vagas formais neste período.

Empregos para jovens, mulheres e grupos especiais

As mulheres foram as maiores beneficiadas, com saldo superior a 78 mil vagas, superando a criação entre os homens. Jovens de 18 a 24 anos concentram quase 100 mil oportunidades principalmente nos setores de comércio e indústria de transformação.

Salários médios e os desafios para o mercado formal

O salário médio real das contratações em maio foi de R$ 2.248,71, com uma leve queda de 0,5% em relação ao mês anterior. O ministro do Trabalho destacou que os salários relativamente baixos são um obstáculo para jovens ingressarem no mercado formal.

Para aumentar a atratividade das vagas, defende-se a revisão dos pisos salariais, buscando valorizar os trabalhadores e fomentar a formalização.

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