O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou a realização de ataques aéreos contra três instalações nucleares estratégicas do Irã: Fordow, Natanz e Esfahan. Segundo ele, a ofensiva foi executada por forças aéreas especializadas americanas, que já deixaram o espaço aéreo iraniano, evitando uma retaliação imediata.
Fordow, considerada o núcleo do programa nuclear iraniano, foi o principal alvo dos bombardeios. Trump ressaltou que a operação demonstra a capacidade militar dos EUA e serve como um aviso firme a Teerã sobre os limites impostos por Washington.
“Parabenizo nossos bravos soldados americanos. Não existe força mais preparada no mundo. Esta vitória abre caminho para uma paz verdadeira!” — afirmou o líder norte-americano, destacando o êxito da missão como um triunfo estratégico e diplomático.
Iêmen alerta Estados Unidos sobre riscos no Mar Vermelho
Antes da confirmação oficial do ataque, a tensão já aumentava, quando o porta-voz das Forças Armadas do Iêmen, Yanya Saree, declarou que navios americanos no Mar Vermelho seriam alvos legítimos caso os EUA intervissem no conflito entre Israel e Irã. Saree afirmou que embarcações comerciais e militares norte-americanas poderiam ser atacadas se Washington apoiar o regime israelense contra Teerã.
“Se os americanos participarem com os israelenses contra o Irã, nossas forças estão autorizadas a atacar destróieres e navios no Mar Vermelho. Estamos atentos a qualquer ação hostil contra nosso país.” — disse o porta-voz em declaração amplamente divulgada nas redes árabes.
Bombardeiros B-2 reforçam presença militar dos EUA no Pacífico
Fontes ligadas ao Pentágono confirmaram que bombardeiros B-2 Spirit, conhecidos pela sofisticada tecnologia stealth e capacidade para destruir bunkers, foram deslocados para a Ilha de Guam, uma base estratégica dos Estados Unidos no Pacífico. Essa movimentação mostra a prontidão de Washington para responder a possíveis desdobramentos na crise internacional.
Escalada no Oriente Médio após ataque surpresa de Israel
O atual aumento da tensão tem origem em um ataque israelense ocorrido recentemente, que teria como justificativa a suspeita de que o Irã busca desenvolver uma ogiva nuclear viável. Essa ofensiva ampliou o conflito local e elevou a pressão global sobre o governo de Teerã.
O Irã sustenta que seu programa atômico é voltado somente para fins civis e vinha negociando com os EUA para reafirmar compromissos do Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares (TNP). No entanto, a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) apontou falhas de transparência e possíveis violações iranianas, embora sem provas concretas de armas nucleares.
Autoridades iranianas acusam a AIEA de agir politicamente, influenciada por países ocidentais como EUA, França e Reino Unido, que apoiam as ações israelenses contra o Irã.
Divergências sobre inteligência norte-americana
Relatórios de inteligência dos Estados Unidos indicavam que, até poucos meses atrás, o Irã não desenvolvia armas nucleares. No entanto, o ataque anunciado por Trump contradiz essa avaliação, gerando dúvidas internas e externas sobre as verdadeiras intenções e avanços do programa iraniano.
Estoque nuclear oculto de Israel
Embora Israel negue oficialmente possuir armas nucleares, estudos independentes e documentos sigilosos indicam que o país mantém um programa nuclear secreto desde meados do século passado, com estimativas de até 90 ogivas atômicas armazenadas em locais subterrâneos e em submarinos equipados com mísseis balísticos.
Impactos globais e risco de conflito ampliado
Especialistas apontam que o ataque pode desencadear retaliações do Irã e de seus aliados na região, incluindo milícias xiitas no Iêmen, Síria e Líbano. Essa escalada militar aumenta o receio de uma guerra generalizada, envolvendo vários países e atores não estatais.
Autoridades internacionais, especialmente diplomatas europeus, solicitaram uma reunião emergencial do Conselho de Segurança da ONU para evitar uma crise humanitária e proteger o abastecimento mundial de petróleo, que costuma sofrer fortes oscilações em situações de instabilidade no Oriente Médio.
Incertezas sobre os danos nas instalações nucleares iranianas
Até o momento, o governo iraniano não confirmou os impactos dos bombardeios nas fábricas nucleares. Especialistas indicam que, se Fordow foi severamente danificada, o programa de enriquecimento de urânio no país poderá ser atrasado em cerca de cinco anos, dependendo do nível de destruição dos equipamentos.
Enquanto Trump afirma desejar uma “paz duradoura”, a decisão de atacar por meio da força reaviva lembranças de intervenções anteriores no Oriente Médio, que tiveram consequências imprevisíveis e muitas vezes desastrosas para a região.