Soneto sem par
Ninguém me ama, ninguém me acolhe,
Ninguém me quer, nem me abraça,
Ninguém me aquece, nem me dá mole,
Reclamas e o tempo rapidamente passa.
Ah, coitado, bobo, tão carente,
Saia dessa postura penitente,
Esqueça logo esses ais constantes,
Seja inteiro em todos seus instantes.
Para que alguém possa te amar,
Te acolha, te queira e abrace,
Te aqueça sem nunca vacilar.
É preciso primeiro que comeces,
Necessário fazer antes o que se pede,
Até que seu coração obedeça.
J.Café
Instagram: @joaocafe_poetadeocasiao
Sobre João Café – Poeta de Ocasião: Romântico e sonhador, cheio de dúvidas e sentimentos intensos. Às vezes triste, outras vezes alegre, ele vive entre a fé e a descrença. Humilde, já se sentiu humilhado e enganado, mas mantém a esperança e o respeito mútuo. Escritor por paixão, dedica-se ao perdão e à reflexão, acreditando no poder do amor, da infância e das oportunidades que a vida oferece. Amante fiel da família e amigo leal, João vive com o coração aberto para novas histórias e emoções.