Juliana Marins, brasileira de 26 anos, morreu após queda durante trilha no Monte Rinjani, na Indonésia.
O acidente ocorreu na madrugada de sábado, quando ela caiu da borda da cratera de um vulcão ativo na ilha de Lombok.
Busca e resgate enfrentaram desafios por 72 horas
O corpo de Juliana só foi encontrado três dias depois, na manhã de terça-feira, devido à complexidade do terreno e a dificuldades de comunicação na região. Familiares divulgaram a notícia pelo perfil “Resgate Juliana Marins” no Instagram, que reuniu milhares de mensagens de apoio.
“A equipe de resgate chegou ao local onde Juliana estava. Com tristeza, informamos que ela não resistiu. Agradecemos todas as orações e apoio recebidos”, comunicaram os familiares.
Esclarecimento oficial das autoridades indonésias
A Agência Nacional de Busca e Resgate da Indonésia (Basarna) explicou que o início tardio das buscas ocorreu porque um integrante do grupo precisou caminhar várias horas até um posto para informar o desaparecimento.
Além disso, o terreno difícil e o clima ruim dificultaram o deslocamento das equipes até a cratera.
O Monte Rinjani, segundo vulcão mais alto do país, é conhecido por seus desafios: trilhas íngremes, instáveis e com pouca infraestrutura, atraindo turistas experientes.
Embora acidentes sejam raros, este destaca os riscos de aventurar-se em locais remotos e sem apoio.
Solidariedade nas redes e apoio consular
Familiares e amigos mobilizaram-se nas redes sociais para pedir ajuda nas buscas. A comoção aumentou com a confirmação do falecimento.
O Ministério das Relações Exteriores, via Embaixada do Brasil em Jacarta, acompanha o caso e oferece suporte à família para repatriação.
Conhecida por sua paixão por aventura e culturas estrangeiras, Juliana era admirada por sua coragem e curiosidade.